terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Série - Pretérito Imperfeito - Parte 1

Bem,
A partir de hj vou começar a colocar algumas coisas bem antigas que tenho aqui em casa... muitas são até divertidas, pra não dizer, desastrozas...

Desculpe os erros de português, mas optei por transcrever na íntegra mesmo...

" 28/01/2003

Reuniões como a que tivemos hoje na empresa só afirmam algo que tenho pensado ultimamente: além das organizações terem vida própria, elas são independentes daqueles que as compõem.

Independentes no sentido literal da palavra, onde prezam pelo seu auto-controle, seu ponto de equilíbrio e sua preservação. E isto é evidenciado nos momentos mais prósperos da empresa, ond ela tem mais liberdade de mecado, pratica incessantemente um jogo manipulativo que projetam suas expectativas ambiciosas em seus componentes, alterando e infectando sua forma de ver o mundo e perceber a realidade que o rodeia.

Empresas prósperas estão fora de controle.

Dentro deste aspecto, as pessoas comprovam cada vez mais a busca da "eternização do indivíduo". Filiando-se a uma instituição qualquer (empresas, igrejas, etc.), o ser humano deseja que sua essencia seja incorporada pela instituição, fazendo parte de sua vida e dafazendo com que sua vida seja componente da instituição à qual está filiado, influenciando em suas ações e consequências, eternizando assim sua própria existência.

Estas pessoas acreditam que o paternalismo empresarial é uma ótima forma de administração, apostando cada vez mais em sua condição parasitária da existência.

E isto só fortalece a instituição e enfrequece o indivíduo."


Bobinho este menino, viu...

Até que eu tinha um bom coração...

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